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GH: que hormônio é esse?

Você com certeza já ouviu falar no hormônio do crescimento, né?!

Este hormônio é produzido naturalmente pelo nosso organismo - pela glândula hipófise, ele age no organismo como um todo, promovendo não só o crescimento longitudinal, mas o das células em geral. No entanto, a aplicação de doses extras, por vezes, é indicada (de maneira irresponsável, diga-se de passagem) ou simplesmente usada sem nenhuma orientação.

Para tornar o problema ainda maior, não são só os jovens que tem usado o GH erroneamente.

Ele já foi associado ao tratamento da obesidade, modulação do processo de envelhecimento e para melhorar o desempenho físico. O que poucos sabem quando começam a usar esse tipo de recurso é que, apesar de aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular. Até aí tudo bem, porque quem toma esse hormônio geralmente não está interessado na força muscular e, sim, na aparência física.

Porém, o nível excessivo desse hormônio também pode levar ao desenvolvimento de diabetes e hipertensão arterial (e não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, de cólon). Quando pensamos no uso por idosos, que está mais propenso ao câncer, a busca da juventude pode sair pela culatra, já que a ação da cascata de moléculas produzidas a partir do GH favorece a proliferação de células e pode agravar esse processo.

Resumindo: não há vantagem alguma em tomar o hormônio sem uma indicação médica.

Se você já possui uma produção normal deste hormônio, ao receber uma injeção de GH, o organismo não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora, e avisa a glândula hipófise para suspender a produção.

Então ele não deve ser usado?

Não estamos dizendo aqui que o uso dele é expressamente proibido. Não!

Em alguns casos específicos um médico pode recomendar seu uso, como é o exemplo de crianças que possuem uma deficiência na produção desse hormônio. Até mesmo em casos citados anteriormente, de obesidade ou perda de massa magra. Além disso, em crianças e adultos que possuam uma deficiência na produção do GH, seja de causa congênita ou adquirida, por exemplo, após trauma de crânio, cirurgia ou radioterapia com prejuízo na função da glandula hipófise

No entanto, é sempre importante lembrarmos que a recomendação deve ser feita por um médico, com respaldo de exames clínicos! Combinado?

Conte com nossas endocrinologistas e metabologistas, Dra Fabrícia Torres e Dra Maria Regina Gasparin ;)

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